Sobre mim!

Tenho 18 primaveras no meu currículo e uma intimidade única com Deus.
Não sou emo, nem hard, nem paty, nem gótica, nem maníaca depressiva, nem remédio e nem a sua mãe, por tanto, não me rotule.
Apesar de meu cabelo ser horrível, ser liso na raiz, ondulado no meio, enrolado nas pontas e um castanho muito estranho, sim, estou satisfeita com meu cabelo. Afinal, é meu, não seu! Hauahauhauahuahauha
Esclarecendo algumas duvidas!
Nunca me tornei vegetariana, nasci assim droga. O engraçado da situação é que ao chegar em um restaurante e pedir por algum prato que não tenha carne, além de te olharem como se você fosse um ET, te oferecem inúmeras variações de salada, peixe, frango grelhado e etc. Ora! Por acaso as pessoas acham que galinha e peixe nascem da terra, ou que só é considerado carne a carne de boi? Inconformada com o fato de eu não comer carne, minha mãe simplesmente “escondia” pedaçinhos de bacon na minha sopa e ás vezes colocava um presunto no meio do meu pão com queijo. Completamente bizarro! Uma vez eu tive que degustar o jantar que seria servido na formatura do meu pai e o pastor olhou pra minha cara e disse: “Tadinha, não tem nada pra você comer!”. Como se todos os alimentos da face da terra tivesse que conter carne e eu fosse uma anormal por não gostar de cadáveres. Mas o pior foi quando eu fui passar uns dias na casa de uma amiga que mora sozinha e não cozinha, eu fui ao mercado comprar comida pra levar pra lá... Meu, simplesmente não tinha nenhum tipo de enlatado sem carne (com exceção de milho) e eu tive que passar a semana à base de miojo de tomate (o que não foi tão horrível, eu amo miojo). Sem contar que as opções de alimentos de origem vegetal nos mercados brasileiros são pouquíssimas e a gente tem que ficar inventando receitas. Então se alguém me perguntar numa churrascaria se quero um coração no meu prato: “não, não quero já tenho um obrigada!” Mas tudo bem, um dia o progresso chega!